A lipodistrofia é uma síndrome metabólica que altera a distribuição da gordura corporal em pacientes com AIDS. Este fenômeno é uma consequência dos tratamentos antirretrovirais, que, embora essenciais para o controle da doença, têm como efeito colateral o emagrecimento significativo de pernas, nádegas, braços e, especialmente, do rosto. Essa perda de gordura facial deixa vasos e veias mais evidentes, aumentando a suscetibilidade a acidentes vasculares, o que pode comprometer ainda mais a saúde dos pacientes.
A bioplastia surge como uma solução eficaz para a lipodistrofia, proporcionando uma redistribuição mais harmoniosa da gordura corporal e, consequentemente, ajudando na recuperação da autoestima dos pacientes. Este procedimento estético minimamente invasivo, em particular o preenchimento facial, não deixa cicatrizes visíveis, um fator crucial para qualquer intervenção estética facial.
Um dos materiais utilizados neste procedimento é o PMMA (polimetilmetacrilato), liberado pela ANVISA, que se destaca por sua maleabilidade, permitindo a combinação de quantidade e forma em proporções ideais para diversas áreas do rosto. A bioplastia não é considerada uma cirurgia e apresenta poucos riscos, mesmo para pacientes com a saúde mais fragilizada. Além disso, permite uma rápida retomada das atividades diárias, necessitando apenas de cuidados básicos pós-procedimento.
Realizada na Clínica Leger, uma empresa com certificação ISO 9001:2008, a bioplastia para lipodistrofia é um procedimento seguro e confiável. O PMMA, sendo uma substância sintética com baixo risco de rejeição ou alergia, é injetado com uma agulha sem ponta, minimizando o risco de lesões vasculares. Antes da realização do procedimento, é necessária uma avaliação presencial para que o médico possa indicar o tratamento mais adequado, levando em consideração o histórico e as condições clínicas do paciente.
Dessa forma, a bioplastia não só auxilia na harmonização da aparência física, mas também contribui significativamente para o bem-estar psicológico e a qualidade de vida dos pacientes com AIDS, proporcionando uma convivência mais tranquila com a doença e uma melhor adesão ao tratamento antirretroviral.
